sábado, agosto 05, 2006

O tiro saiu pela culatra

O governo tentou incriminar José Serra no caso das sanguessugas, mas no depoimento de Luis Antonio Vedoin ontem na policia federal, ele atestou que o negócio com as ambulancias só prosperou no atual governo. "Antes ninguém vendia facilidades" disse ele. O empresário não chegou a citar diretamente o nome de Mercadante, mas afirmou que um senador paulista muito ligado ao governo teria intermediado a liberação de recursos para o esquema no governo passado. Ele também teria isentado Romeu Tuma (PFL) e Eduardo Suplicy (PT), os outros dois senadores do estado.

5 comentários:

Ricardo disse...

Então tá certo. Palavra de mafioso só vale se for pra detonar o PT. Engraçado, quando Roberto Jefferson atestou que a lista de Furnas era verdadeira ("no que tange a minha pessoa, o valor ali indicado é esse mesmo"), sua palavra foi desqualificada. Quando Serra diz que não é com ele, não obstante o mafioso ter declarado que esperava sua vitória eleitoral em 2002 "para o dinheiro sair sem atraso", isso não sugere nada nem à mídia nem ao Thiaguinho. Fica combinado assim, então. Vocês acreditam em papai noel e eu não me iludo com o cara-durismo desta oposição porca.

Anônimo disse...

Fique calmo Ricardinho. Ninguém aqui acusou o Mercadante. Só há no post um fato, onde o PT buscou uma informação para desqualificar a oposição, mas que ocorreu exatamente o contrário.

Realmente só o depoimento não pode ser usado como prova. Mas foi bem curioso saber que quem aliciava, era o Mercadante e não o Serra, pois este ultimo não vendia facilidades.

A própria Lista de Furnas, se fosse vista como válida somente pelo depoimento de Jefferson, seria uma piada. Afinal de contas, era apenas uma xerox cujo teor era tão facilmente falsificavel que existia uma versão dela que possuia o tio patinhas.

Não fique tão desesperado assim. É normal que o seus heróis tenham morrido de overdose. São humanos. O triste é saber que isso retira dinheiro que seria usado na saúde.

Anônimo disse...

Laudo atesta autenticidade da "lista de Furnas"

Laudo do Instituto Nacional de Criminalística (INC) em poder da Polícia Federal (PF) confirmou a autenticidade do ex-diretor de Furnas Dimas Toledo na lista com os nomes de 156 políticos que teriam sido beneficiados com recursos desviados da estatal em 2002. Dimas, que negou à PF a autenticidade da assinatura, será intimado para depor novamente.

Ao jornal O Estado de S.Paulo, a PF salientou que o fato de a autenticidade do documento estar confirmada não prova a participação dos políticos citados na lista no suposto esquema de caixa dois. Suspeita-se de que muitos nomes teriam sido plantados no documento.

A lista foi entregue à PF no começo de maio pelo lobista Nilton Monteiro e inclui, em sua maioria, nomes de integrantes do PSDB e do PFL. Até o momento, apenas o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) admitiu ter recebido R$ 75 mil do caixa 2 de Furnas. O nome dele está no documento entregue por Monteiro.

A autenticidade não prova ainda a participação de todos os políticos citados, mas sua confirmação é a prova de que aos poucos, mesmo contra os e$forços dos envolvidos, a verdade vai aparecendo.

Conheça a lista:
http://caixadoistucanodefurnas.blogspot.com/

Anônimo disse...

Muito obrigado Anonymous pela informação. Espero que as investigações continuem, mesmo que esse laudo tenha sido estranhamente refeito. Uma vez que já havia atestada sua falsidade.

Em primeiro trata-se de uma xerox. Em segundo possui diversas versões dessa xerox. Uma, repito, possuia o Tio Patinhas na lista.

Talvez, o reabrimento do caso tenha algo a ver com vosso querido Márcio Thomás Bastos.

Anônimo disse...
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