domingo, março 25, 2007

Lula channel

De grão em grão a galinha enche o papo. Assim move-se o partido dos trabalhadores na busca pela hegemonia, e domínio da política no Brasil. O mais novo grão papado é a criação da TV Estatal, a já apelidade Lula Channel, que custará inicialmente aos cofres dos cidadãos brasileiros 250 milhões de reais. A idéia é propagandear as ações do governo e encombrir as mazelas que ocorrem nos porões, e salas ao lado, do presidente Lula. Tudo com dinheiro de nossos impostos. Ou seja, nosso dinheiro para pagar mais propaganda ainda do governo. Não bastasse os exageros cometidos em 2005 e 2006. Bem relevante para o país não acham?

A Globo e a Record, são as empresas que mais perdem com a criação do Lula Channel. Ironicamente, as duas contribuíram enormemente para a reeleição de Lula. Uma fazendo o príncipio do contra-ponto, mesmo que demedido, e a outra fazendo um jornalismo chapa-branca, já que o vice de Lula é do partido da Igreja Universal. Acontece, que tendo uma nova concorrente, que nunca irá falir pois será sempre sustentada por nossos impostos, elas terão que se comportar como o governo deseja. Ou isso, ou suas feridas serão expostas. A Globo com sua enorme dívida, e a Record com sua relação promíscua com a Igreja Universal. Além disso, sempre o dinheiro. Falou mal do grande líder Lula, não recebe a mesada.

Mas quem mais perde com isso mesmo é o povo. O dever do estado não é se auto-propagar. De que adianta um jornalismo sempre a favor do governo? É uma ilusão acreditar que um jornalista dessa TV estatal terá a liberdade de falar mal de seu chefe, assim como não se vê no Jornal da Record falando mal da Igreja Universal. A unanimidade é burra, e é este o objetivo da criação do Lula Channel: Emburrecer-nos.

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quarta-feira, março 21, 2007

KGB para Tarso Genro

Este blog já havia alertado no post Abusos da Polícia Federal sobre o uso político desta instituição pelo PT. O texto mostrava até o escudo símbolo dela misturado com a insignia da KGB. Um trocadilho que gerou dezenas de ameaças de morte, que foram devidamente excluídos e ridicularizados.

Hoje é o ex-blog do Cézar Maia, que não se cansa de nos comprovar as tendências autoritárias do governo Lula, que publica o depoimento de Arthur Rodrigues expondo os constrangimentos que teve que passar por ter criado comunidades anti-Lula. Reproduzo este depoimento no texto abaixo.

Mas não é só nas tentativas de cessão da liberdade que a Polícia Federal tem pecado. Durante o ano de 2006, qual era o dia que não víamos no Jornal Nacional uma operação "bem sucedida" com nome bonitinho? Vejamos agora este ano quantas vemos? Maquiagem pura! Assim como o enorme gasto em publicidade que o governo federal e as estatais tiveram naquele ano. E nós trouxas ainda votamos nele e nos quarenta ladrões.

Pois bem, o uso eleitoral da instituição é evidente, e o pior de tudo, é que agora a KGB brasileira está nas mãos de Tarso Genro. Até quando poderei ter este blog sem ser preso? Sem ser ameaçado pela polícia política?

KGB em plena ação

1. As comunidades de jovens tipo orkut usam uma adjetivação aberta para atrair pessoas ao debate. Nomes chamativos. Assim é comum se encontrar comunidades tipo "odeio...", "quero ver no inferno...", "se morrer tanto melhor..."

2. Só que agora a própria Policia Federal -sob comando do PT- resolveu censurar comunidades tipo orkut, que use adjetivações fortes em relação ao presidente ou ministros.

3. Leia esse depoimento:

A) Meu nome é Arthur Rodrigues, sou morador do Rio, tenho 24 anos e mestrando em Direito Internacional na UERJ. Além disso, há muitos anos sou oposição ao governo do Lula. Hoje, no entanto, vivenciei umas das maiores barbaridades que poderia imaginar e por isso venho aqui enviar-lhe este e-mail. Em 2004 fiz minha conta no orkut e na mesma época criei as comunidades, PSDB e Morte ao Lula, além de outras. Ambas fizeram relativo sucesso, até o fim do ano passado quando foram excluídas por razões desconhecidas, mas que eu atribuí a hackers graças à proximidade das eleições.

B) Há três meses, porém, o porteiro do meu prédio indicou que supostos policiais vinham procurar-me na minha casa. Não estava em nenhum dos momentos, assim que sempre pedi ao zelador que solicitasse o telefone aos oficiais, sem sucesso. Procurei a polícia federal em dezembro, mas não souberam me informar. Há poucas semanas, na terceira "visita", resolveram deixar o telefone e marquei uma reunião hoje (19 de março) às 16:00 horas com o Sr. Arnaldo, da Equipe Bravo, do Núcleo de Operações da Delegacia Fazendária, 2º andar, sala 31, da PF da Praça Mauá.

C) Chegando lá fiquei sabendo que o tema era o orkut e a comunidade do Morte ao Lula. O policial me informou que a solicitação de identificação veio de Brasília, de alguma repartição ligada à Segurança Institucional, pediu que eu confirmasse a autoria do projeto, eu confirmei e afirmei contudo que se tratava de uma alegoria (inclusive havia um cartoon do Lula sendo guilhotinado). O policial continuou, vendo que eu era estudante de Direito (ao que corrigi dizendo que sou formado) disse que se tratava de assunto sério, que eu deveria ser mais cauteloso, etc. Eu respondi que estava no meu Direito Constitucional à oposição, que na própria comunidade diversas vezes foi dito que o objetivo não era a formação de qualquer projeto assassínio, que éramos pacíficos, etc.

D) Finalmente, no fim do dossier, havia uma notícia, não sei de qual jornal, que dizia do acordo entre a PF e o Google, de excluírem comunidades diretamente. O que me causou espanto foi a coincidência do período (que não sei dizer quando ao certo) entre a exclusão entre as comunidades do PSDB e esta contrária ao presidente. Não sou filiado a nenhum dos partidos e atualmente estou bastante distanciado de quaisquer atividades políticas.

Agradeço imensamente a atenção dispensada,

Arthur Rodrigues.