segunda-feira, abril 16, 2007

Prorrogação da CPMF é um crime

Eu sei, o título do texto é um exagero, mas nada é mais exagerado do que o poder que a CPMF tem de engessar a economia brasileira. A contribuição provisória que parece ter se tornado permanente deveria terminar este ano, mas o governo Lula quer adiar o término de sua cobrança por mais quatros anos. E por que? Incompetência é claro.

Lula sabia do fim da cobrança e ao invés de diminuir despesas para estar preparado, durante seus quatro anos de governo só fez aumentar. Má administração. Se ele tão somente mantivesse as despesas como eram outrora, hoje poderíamos abolir a CPMF sem nenhum problema devido ao aumento de arrecadação.

O problema agora é maior ainda. Caso Lula consiga prorrogar a CPMF, o próximo presidente será obrigado a prorrogar também, pois Lula deixará de herança um Estado inchado e dependente da contribuição. Por isso essa é a hora de acabar com tal contribuição, o Brasil tem que aproveitar a maré internacional de otimismo financeira para ousar.

Se o fim da CPMF se concretizar, a economia agradecerá. Afinal de contas, você acha que o dinheiro que o governo lhe rouba com a CPMF é melhor aplicado pelo governo ou seria melhor aplicado por você?

terça-feira, abril 10, 2007

Luís Inácio Confuso da Silva

Apesar da briga por ministérios no novo mandato de Lula, que aliás está começando só agora, e com uma baita crise, ser ministro de Lula não é um bom negócio para o ego de um político. O presidente Lula em seus quatro anos e alguns meses de mandato se aperfeiçoou na técnica de entubação e desautorização de ministros.

Primeiro os culpou pela corrupção instalada no governo, apesar de ele mesmo tê-los escolhido. Dirceu, Palocci, Gushiken, Helio Costa, Humberto Costa, a gangue toda. Aliás, ainda não descobriram quem é o Ali babá né? Um doce para quem indicar quem foi que dobrou o patrimônio em quatro anos. Agora, confuso e sem rumos, Lula brinca de dar ordens sem conversar direito com a equipe.

Essa equipe, aliás, já não o respeita como outrora, como pode ser visto no texto Brasil o país onde o presidente não manda. As ordens de Lula não são executadas, e quando são, logo em seguida o confuso presidente as desautoriza. Foi assim com o ministro Paulo Bernardo nas negociações com os controladores de vôo por exemplo.

A opinião dos seus ministros também se contrapõe com a falta de posição do presidente. O ministro da saúde por exemplo é a favor do aborto, mas Lula não quer dar sua opinião com medo de perder votos, apesar de todos sabermos do histórico familiar dele. A ultima foi o pedido do governador Sérgio Cabral: Lula se diz favorável ao uso dos militares no policiamento do Rio de Janeiro. Tarso Genro, ministro da justiça, se diz contrário.

E agora Lula, quem é que manda?

quarta-feira, abril 04, 2007

Propaganda sim, eficiência não

A seis meses atrás quando foi iniciada a crise aérea, o governo Lula criou um gabinete para resolver o problema tendo a ministra Dilma como poderosa chefona, função parecida com a que teve Pedro Parente na crise do apagão energético do governo Fernando Henrique. A diferença é que o gabinete de Pedro Parente foi rápido e eficiente em acender as luzes, como já foi descrito no texto diferenças entre os apagões brasileiros. Dilma Roussef até então visto como uma ilha de eficiência no governo Lula mostrou finalmente sua verdadeira face, a face da incapacidade.

Nenhum controlador de vôo foi treinado durante o período. E ao que parece não foi por falta de dinheiro. Veja por exemplo, que o governo tem 250 milhões de reais sobrando para criar uma estatal, o lula channel, que provavelmente vai custar bem mais. O próprio PAC que nem mesmo foi aprovado no congresso ainda já possui propaganda na TV, com valor de 7,8 milhões de reais. O ano de 2006 então foi o recorde em gastos com propaganda, como pode ser visto no Lula, o garoto propaganda. Ou seja, dinheiro tem, mas é utilizado para propaganda, não para resolver os problemas nacionais como é o caso da crise aérea.

A ministra Dilma, vista como uma das presidenciáveis do PT e escolhida para ser a grande mentora da melhoria da infra-estrutura do Brasil no governo Lula, já começa mal, deixando escapar uma crise anunciada, prevísivel e re-anunciada. Enquanto isso, o presidente perdido por total uma incapacidade administrativa, infringe a lei e desinfringe, gerando conflitos com a aeronáutica, sem o menor planejamento e estratégia.

terça-feira, abril 03, 2007

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segunda-feira, abril 02, 2007

Diferenças entre os apagões brasileiros

Durante o governo Fernando Henrique houve um grande aumento no consumo, principalmente de eletro-domésticos. Além disso as industrias e agronegócios puderam se modernizar renovando maquinário, devido ao câmbio favorável. Isso tudo causou um aumento no consumo de energia elétrica que não fora previsto. Os dois ultimos anos do governo Fernando Henrique tiveram uma das maiores auséncias de chuvas das últimas décadas. Como no Brasil 90% da energia consumida provinha de hidrelétricas, o resultado foi um apagão de quatro horas, seguido por um período de racionamento de energia.

O fato é que o governo tucano, apesar de ter agido tardiamente, agiu. Rapidamente criou-se o Programa Emergencial de Aumento de Energia no País, que previu a ampliação e a contrução de 20 novas hidrelétricas, 41 usinas termoelétricas e a construção de 5.707 quilômetros de linhas de transmissão. Dentre outras ações.

A grande diferença entre o apagão elétrico ocorrido no governo Fernando Henrique e o apagão aéreo que ocorre hoje no governo Lula é exatamente a pessoa que preside o país. Enquanto no primeiro houve uma reação rápida e eficaz, com um bom planejamento e segurança. O governo Lula dá cabeçadas na parede. Nenhum dos subordinados ao presidente obedecem suas ordens. Lula deu um ultimato à Infraero, ao ministério da defesa e à aeronáutica para que lhe dessem um prazo para o fim do apagão. Foi ignorado.

Outra grande diferença é que o apagão de energia ocorrido no governo Fenando Henrique não foi causado por ações do governo tucano, foi causado por uma certa inércia. Ao contrário do atual apagão do governo Lula que foi resultado de um corte pela metade nas verbas da aeronautica, pela nomeação de Carlos Wilson na presidencia da infraero, companheiro do presidente que desviou milhões nas obras em aeroportos, e pela campanha que o atual governo fez para a derrocata da Varig.

Enquanto isso brasileiros continuam sendo humilhados nos aeroportos, turistas desistem de vir ao Brasil e aproxima-se um enorme fiasco internacional devido aos jogos pan-americanos. Tudo isso sem prazo e sem planos para terminar.

Leia mais:
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