Os petralhas de plantão acreditam que sim. O argumento principal deles é que isso é algo que sempre ocorreu. Citam o exemplo da compra de votos para a reeleição do governo Fernando Henrique. E dizem que já que ninguém foi punido, os petralhas deveriam ser poupados também.
Já eu penso de uma forma completamente diferente. Acredito que independente do governo em questão, deve-se investigar e se comprovado punir todos os infratores. No caso da compra de votos, houve o julgamento e nada foi comprovado. No caso do mensalão, os petralhas estão até mesmo tentando impedir o julgamento do STF.
Chega ao cúmulo de alegarem que mensalão não existiu. Mesmo com todas as confissões, inclusive de companheiros de partido. Para essas pessoas que defendem com tanto ardor a persistencia da impunidade no Brasil, seguem as perguntas que o procurador geral fez ao defender sua tese de que cabe o julgamento sim.
- Por que os envolvidos não agiram às claras, como fazem "pessoas de bem"?
- Por que parte do dinheiro era depositado em contas bancárias no exterior?
- Por que não se utilizava o mecanismo bancário comum, este que conhecemos?
- Por que Marcos Valério e Delúbio Soares mentiram sobre a movimentação financeira?
- A movimentação clandestina de mais de R$ 40 milhões é o quê?
- A mala de dinheiro entregue ao então PL e ao PTB é o quê?
- Os saques feitos por parlamentares, em espécie, no Banco Rural são o quê?
São só algumas das perguntas que não se calam, nessa sujeira que é o governo Lula.
3 comentários:
Na verdade eu acredito que "a coisa" toda movimentou muito, mas muito mais do que esse valor.
Mas, infelizmente, duvido que alguém seja punido.
SDS
A justiça é representada por uma balança e uma espada. A espada é para punir quem desequilibra a balança. Talvez o Brasil seja tão pacífico que resolveu abolir a espada na concepção de justiça para os políticos...
É preciso separar o joio do trigo. Nem todo PeTista é ladrão. A Soninha do PT, por exemplo, não é ladra, ainda que seja uma inútil ou idiota, mas não é ladrona do dinheiro público.
Postar um comentário