Sem poder contar com um volume expressivo de receitas extraordinárias e começando a enfrentar o peso do aumento do funcionalismo público nas despesas, o governo federal fez em julho o menor superávit primário do ano: R$ 2,931 bilhões. O número representa uma queda de 50,4% em relação a junho, e de 38,4% sobre o mesmo mês de 2005. O resultado reflete o atual drama das contas públicas: as despesas crescem num nível bem acima do registrado pelas receitas.
Num momento em que os Estados Unidos começa a dar sinais de crise, o que causaria uma crise mundial, o governo Lula, ao contrário de reforçar a política de responsabilidade fiscal iniciada no governo Fernando Henrique, começa a abandoná-la. Isso pode causar desconfianças por parte do mercado internacional e possiveis ataques especulativos em caso de crise. É bom estar atento para os últimos passos desse governo, pois o próximo que vier sofrerá as irresponsabilidades do atual.
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